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sexta-feira, 29 de abril de 2011

Algumas dicas para começar a mudança de vida que você sempre quis:

Entenda que tudo o que acontece na sua vida é responsabilidade sua. Tudo. Assuma o papel de protagonista e não de vítima.

Sendo você o responsável por tudo,
corte a reclamação de sua vida. Reclamar é a pior coisa que você pode fazer por você mesmo. Foque em encontrar soluções em vez de ficar simplesmente apontando problemas.

Pense positivo. Se você acha que alguma coisa dará certo ou que dará errado, das duas maneiras você está certo. Então é melhor pensar positivamente, fazer as coisas darem certo.

Compreenda de uma vez por todas que
a alimentação torna você o que você é. Passe a se alimentar com critério, nutrindo-se corretamente e não apenas enchendo a pança.

Coloque na sua cabeça que
exercícios físicos não são uma questão de opção e sim de obrigação. É impossível manter-se saudável ao longo dos anos sem praticá-los, então comece hoje mesmo, nem que seja com uma caminhada pelo quarteirão.

Aprenda a descansar corretamente. É durante o sono que nosso corpo se recompõe. Tenha noites de sono tranqüilas e sua vida melhorará sensivelmente.

Adquira o hábito da leitura. Os livros são a melhor fonte de conhecimento e você pode entrar em contato com as grandes mentes da humanidade simplesmente compreendendo-os.

Anote todas as pendências fora de sua cabeça. Nossa mente não é o melhor lugar para deixar nossas pendências memorizadas. Isso gera estresse e confusão mental. Tenha o hábito de anotar suas pendências (projetos, tarefas, delegações, sonhos, metas) em um papel, em um software ou em qualquer lugar físico fora de sua cabeça.

Organize suas finanças. Problemas com dinheiro é um dos maiores motivos de infelicidade da humanidade. Que outra razão nos levaria a ficar oito horas por dia, cinco dias por semana, fazendo algo de que não gostamos? Aprender a gastar menos do que ganha e a investir a diferença para adquirir independência financeira.

Faça uma coisa de cada vez. Tentar resolver tudo ao mesmo tempo só vai deixá-lo frustrado. Da sua lista de problemas e aspirações, escolha uma e comece a trabalhar nela. Quando já estiver caminhando bem, passe para outra. Isso pode ser aplicado em tudo na sua vida. Se você tem dois focos, então não tem nenhum.

Saiba o que você quer da vida. Identificar os problemas não basta. Além de saber o que você não quer, você precisa ter em mente o que quer da vida. Trace seu objetivo principal, defina-o em detalhes e corra atrás dos seus sonhos.

Faça aos outros aquilo que você gostaria que fizessem a você mesmo. Essa é a regra de ouro para viver bem em sociedade e ser uma pessoa querida pelos demais. Note que não é para se limitar a não fazer aos outros o que gostaria que fizessem a você. É para fazer pelos outros.


Por fim,
não deixe nada para amanhã. Hoje à noite você pode ter um ataque cardíaco e morrer. Ou o lugar onde você mora pode ser atingido por um furacão, um tsunami, um terremoto, um ataque terrorista ou ser alvo de bandidos assassinos. O dia de amanhã não é uma certeza na sua vida, então é bom começar hoje. Sem desculpas, sem mais infelicidade. Apenas ouça aquela voz que sempre lhe diz a coisa certa a fazer.

Autor:Desconhecido

segunda-feira, 25 de abril de 2011


     Amor De Verdade:


    Martin era um sapateiro em uma vila pequena.
     Desde que morreu a esposa e os filhos, ele se tornou triste. 
     Um dia, um homem sábio lhe falou que ele deveria ler os evangelhos porque lá ele descobriria como Deus gostaria que ele vivesse. 
     Martin passou a ler os evangelhos. Certo dia leu a narrativa do evangelho de Lucas do banquete em casa do rico fariseu que recebeu Jesus em sua casa, mas não providenciou água para os pés, nem ungiu a cabeça de Jesus, nem o beijou.
     Naquela noite, Martin foi dormir pensando em como ele receberia Jesus, se ele viesse a sua casa. De repente, acordou sobressaltado com uma voz que lhe dizia:
    "- Martin! Olha para a rua amanhã, pois eu virei."
    Logo cedo, o sapateiro acendeu o fogo e preparou sua sopa de repolho e seu mingau. Começou a trabalhar e se sentou junto à janela para melhor ver a rua. Pensando na noite da véspera, mais olhava a rua do que trabalhava.
        Passou um porteiro de casa, um carregador de água. Depois uma mulher com sapatos de camponesa, com um bebê ao colo. Ela estava vestida com roupas pobres, leves e velhas. Segurando o bebê junto ao corpo, buscava protegê-lo do vento frio que soprava forte. Martin convidou-a a entrar e lhe serviu sopa.
        Enquanto comia, ela contou sua vida. Seu marido era soldado. Estava longe há oito meses. Ela já vendera tudo o que tinha e acabara de empenhar seu xale.
        Martin buscou um casaco grosso e pesado e envolveu a mulher e o filho. Depois de alimentados e agasalhados, eles se foram, não sem antes Martin deixar na mão da pobre mãe umas moedas para que ela pudesse tirar o xale do penhor.
        Quando um velho que trabalhava na rua, limpando a neve da frente das casas, parou para descansar, encostado à parede da sua oficina e lar, Martin o convidou a entrar. Serviu-lhe chá quente e lhe falou da sua espera. Ele aguardava Jesus. O velho homem foi embora, reconfortado no corpo e na alma e Martin voltou a costurar uma botina.
        O dia acabou. E quando ele não podia mais ver para passar a agulha pelos furos do couro, juntou suas ferramentas, varreu o chão e colocou o lampião sobre a mesa. Buscou o Evangelho e o abriu. Então, ouvindo passos, ele olhou em volta. Uma voz sussurrou:
        "-Martin, você não me conhece?"
        "-Quem é?", perguntou o sapateiro.
   
      "-Sou eu" disse a voz. E num canto da sala, apareceu a mulher com o bebê ao colo. Ela sorriu, o bebê também e então desapareceram.
        "-Sou eu" tornou a falar a voz. Em outro canto apareceu o velho homem. Sorriu. E desapareceu.
        A alma de Martin se alegrou. Ele começou a ler o evangelho onde estava aberto:
        "Porque tive fome, e me destes de comer; tive sede, e me destes de beber; era hóspede, e me recolhestes." No fim da página, ele leu: "quantas vezes vós fizestes isto a um destes meus irmãos mais pequeninos, a mim é que o fizestes."
        E Martin compreendeu que o Cristo tinha ido a ele naquele dia, e que ele o recebera bem.
Autor:Desconhecido 

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Te agradeço Senhor!

 

Se um dia eu estiver " cheio da vida" ,
com vontade de sumir, de morrer,
insatisfeito comigo e com o mundo em torno
de mim ... - Pergunta-me apenas se eu quero
trocar a luz pelas trevas ...
- Pergunta-me se eu quero trocar a fartura
da mesa posta pelos restos que tantos
buscam no lixo ..
- Pergunta-me se eu quero trocar meus pés
por uma cadeira de rodas ..
- Pergunta-me se eu quero trocar minha
voz pelos gestos ...
- Pergunta-me se eu quero trocar o
mundo maravilhoso dos sons pelo
silêncio dos que nada ouvem ...
- Pergunta-me se eu quero trocar o
jornal que leio e depois jogo no lixo
pela miséria dos que vão buscá-lo para
fazer dele seu cobertor...
- Pergunta-me se eu quero trocar minha
saúde pelas doenças incuráveis de tanta
gente ...- Pergunta-me também, até quando
não reconhecerei as Tuas bençãos, a fim
de fazer de minha vida um hino de louvor
e gratidão e dizer, todos os dias,
do fundo de mim:

- Obrigado, Senhor!

quarta-feira, 20 de abril de 2011

A Lição das Folhas



Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu
coração, prova-me e conhece os meus
pensamentos; vê se há em mim algum
caminho mau e guia-me pelo caminho eterno.
Salmo 139:23 e 24.

Num dia luminoso e agradável eu caminhava
pelo bosque. Comecei a juntar folhas
coloridas que tinham caído das árvores
ao meuredor. Vez após vez eu me abaixava,
pegava uma folha que me houvesse
chamado a atenção e, se fosse suficientemente
perfeita, acrescentava-a e defeitos óbvios,
como acontecia com mais freqüência, eu
a jogava fora. Muitas folhas eram marrons
e mortas e tinham sido pisoteadas.
Eu nem mesmo olhava para elas.
Então senti o Senhor falando ao meu coração.
"Por que você rejeita as imperfeitas?
Não são criação Minha também?
Elas servem a um propósito diferente
do que só encher seus olhos de beleza.
Eu criei todas."
Eu sabia, lógico, que o Senhor não estava
falando das folhas. Entendi que
muitas vezes lido com as pessoas da mesma
maneira como estava lidando com
folhas de outono menos bonitas.
Meu coração ficou apertado. Quantas vezes
rejeitei uma potencial amiga por causa de
alguma falha interior, real ou
imaginária? Quantas vezes julguei
alguém por não entender seu
comportamento ou circunstâncias?
Quantas pessoas? Machucadas,
pisadas a pés, mastigadas e cuspidas
pela vida, como eu ? têm me procurado
em busca de compreensão
e amor, mas devido ao meu medo de chegar
perto demais, deixo-as ali com a sua
dor? Quantas pessoas tenho magoado
através da minha rejeição? E quanto
tenho sofrido eu mesma por não permitir
que essas pessoas me enriqueçam a
existência? Olhei para cima, para as
árvores, depois para as folhas com as
quais o chão do bosque se vestia. Lá
no alto, as folhas formavam um dossel de cores ?
Não havia duas exatamente da mesma
tonalidade? Pintando uma tapeçaria de
intrincada beleza. Embaixo, as folhas
formavam um carpete que ia perdendo
os tons vivos, transformando-se numa
capa protetora que nutriria as próprias
árvores que as haviam lançado para o
chão. Notei uma folha cheia de manchas,
da qual um inseto se havia
alimentado. Curvei-me, peguei a
folha e cuidadosamente a coloquei na minha
coleção. Pai, por favor, perdoa-me por ter
praticado a rejeição. Ajuda-me a ser mais
sensível às necessidades
dos meus irmãos e irmãs.
Quer façam parte da linda abóbada lá
em cima, quer sejam parte do nutritivo
carpete aqui embaixo.

Lynda Mae Richardson

terça-feira, 19 de abril de 2011

A Lei do Amor

O amor resume a doutrina de Jesus toda inteira, visto que esse é o sentimento por excelência, e os sentimentos são os instintos elevados à altura do progresso feito. Em sua origem, o homem só tem instintos; quando mais avançado e corrompido, só tem sensações; quando instruído e depurado, tem sentimentos. E o ponto delicado do sentimento é o amor, não o amor no sentido vulgar do termo, mas esse sol interior que condensa e reúne em seu ardente foco todas as aspirações e todas as revelações sobre-humanas. A lei de amor substitui a personalidade pela fusão dos seres; extingue as misérias sociais. Ditoso aquele que, ultrapassando a sua humanidade, ama com amplo amor os seus irmãos em sofrimento! ditoso aquele que ama, pois não conhece a miséria da alma, nem a do corpo. Tem ligeiros os pés e vive como que transportado, fora de si mesmo. Quando Jesus pronunciou a divina palavra -amor, os povos sobressaltaram-se e os mártires, ébrios de esperança, desceram ao circo.
O Espiritismo a seu turno vem pronunciar uma segunda palavra do alfabeto divino. Estai atentos, pois que essa palavra ergue a lápide dos túmulos vazios, e a reencarnação, triunfando da morte, revela às criaturas deslumbradas o seu patrimônio intelectual. Já não é ao suplício que ela conduz o homem: condu-lo à conquista do seu ser, elevado e transfigurado. O sangue resgatou o Espírito e o Espírito tem hoje que resgatar da matéria o homem.
Disse eu que em seus começos o homem só instintos possuía. Mais próximo, portanto, ainda se acha do ponto de partida, do que da meta, aquele em quem predominam os instintos. A fim de avançar para a meta, tem a criatura que vencer os instintos, em proveito dos sentimentos, isto é, que aperfeiçoar estes últimos, sufocando os germes latentes da matéria. Os instintos são a germinação e os embriões do sentimento; trazem consigo o progresso, como a glande encerra em si o carvalho, e os seres menos adiantados são os que, emergindo pouco a pouco de suas crisálidas, se conservam escravizados aos instintos. O Espírito precisa ser cultivado, como um campo. Toda a riqueza futura depende do labor atual, que vos granjeará muito mais do que bens terrenos: a elevação gloriosa. E então que, compreendendo a lei de amor que liga todos os seres, buscareis nela os gozos suavíssimos da alma, prelúdios das alegrias celestes. – Lázaro. (Paris, 1862.)
Autor:Desconhecido
CONSTRUA COM SABEDORIA


Um velho carpinteiro estava pronto para se aposentar.
Ele informou ao chefe seu desejo de sair da indústria de construção e passar mais tempo com sua família.
Ele ainda disse que sentiria falta do salário, mas realmente queria se aposentar.

A empresa não seria muito afetada pela saída do carpinteiro, mas o chefe estava triste em ver um bom funcionário partindo e ele pediu ao carpinteiro para trabalhar em mais um projeto como um favor.

O carpinteiro concordou, mas era fácil ver que ele não estava entusiasmado com a idéia.
Ele prosseguiu fazendo um trabalho de segunda qualidade e usando materiais inadequados.

Foi uma maneira negativa dele terminar sua carreira.
Quando o carpinteiro acabou, o chefe veio fazer a inspeção da casa.
E depois ele deu a chave da casa para o carpinteiro e disse:
"Essa é sua casa. Ela é o meu presente para você".

O carpinteiro ficou muito surpreso. Que pena!
Se ele soubesse que ele estava construindo sua própria casa, ele teria feito tudo diferente.

O mesmo acontece conosco. Nós construímos nossa vida, um dia de cada vez e muitas vezes fazendo
menos que o melhor possível na construção.
Depois com surpresa nós descobrimos que nós precisamos viver na casa que nós construímos.

Se nós pudéssemos fazer tudo de novo, faríamos tudo diferente.
Mas não podemos voltar atrás.

Você é o carpinteiro.
Todo dia você martela pregos, ajusta tábuas e constrói paredes.
Alguém disse que "A vida é um projeto que você mesmo constrói".
Suas atitudes e escolhas de hoje estão construindo a "casa" que você vai morar amanhã.

Construa com Sabedoria!
*    *    *    *    *    *
Do livro: "Nos Laços do Calvário"
Pr Valtair Freitas

sábado, 16 de abril de 2011


A Cura da Obsessão

Você é um ser humano adulto e consciente,
responsável pelo seu comportamento.
Controle as suas idéias, rejeite os pensamentos inferiores e perturbadores, estimule as suas tendências boas e repele as más. Tome conta de si mesmo, é você quem manda em você, nos caminhos da vida; não se faça de criança mimada, aprenda a se controlar em todos os instantes e em todas as circunstâncias. Experimente o seu poder e verá que ele é maior do
que você pensa. A cura da obsessão é uma auto-cura.
Ninguém pode livrar você da obsessão
se você não quiser livrar-se.
Comece a livrar-se agora dizendo a você mesmo: Conheço os meus deveres e posso cumpri-los; Deus me ampara... repita isso sempre que se sentir perturbado. Repita e faça o que disse: Tome a decisão de se portar como a criatura normal que realmente é, confiante em Deus e no poder das forças naturais que estão no seu corpo e no seu espírito, à espera do seu comando.
Dirija seu barco, o leme está em suas mãos.
Reformule o seu conceito de si mesmo, você não é
um pobrezinho abandonado no mundo. Os próprios vermes são protegidos pelas leis naturais;
porque motivo só você não teria proteção?
Tire da mente a idéia do pecado e do castigo.
O que chamam de pecado é o erro, e o erro pode e
deve ser corrigido. Corrija-se, estabeleça pouco a
pouco o controle de si mesmo com paciência
e confiança em si mesmo.
Você não depende dos outros, depende da sua mente. Mantenha a mente arejada, abra as suas janelas ao mundo, respire com segurança e ande com firmeza. Lembre-se dos cegos, dos mudos e dos surdos, dos aleijados e deficientes que se recuperam confiando
em si mesmos. Desenvolva a sua fé. Fé é confiança. Existe a fé Divina, que é a confiança em Deus e no
seu Poder que controla o universo. Você, racionalmente, pode duvidar disso? Existe a fé humana, que é a confiança da criatura em si mesma.
Você não confia na sua inteligência, no seu bom senso, na sua capacidade de ação? Você se julga um incapaz
e se entrega às circunstâncias, deixando-se levar por idéias degradantes a seu respeito? Mude esse modo
de pensar, que é falso. Quando for às reuniões de desobsessão, vá confiante. Os que o esperam estão dispostos a auxiliá-lo; seja grato a essas criaturas que se interessam por você e ajude-as com sua boa vontade. Se você fizer isso, a sua obsessão já começou a ser vencida. Não se acovarde, seja corajoso.
Aprenda a amar-se para poder amar o próximo.
J. Herculano Pires
(do livro “Obsessão – O Passe, A Doutrinação”)

sexta-feira, 15 de abril de 2011


Mensagem do homem triste 


Passaste por mim com simpatia, mas quando me
viste os olhos parados, indagaste em silêncio
por que vagueio na rua.
Talvez por isso estugaste o passo e, embora te
quisesse chamar, a palavra esmoreceu-me na boca.
É possível tenhas suposto que desisti do trabalho,
no entanto, ainda hoje, bati, em vão, de oficina em oficina.... Muitos disseram que ultrapassei a idade
para ganhar dignamente o pão, como se a madureza
do corpo fosse condenação à inutilidade, e outros, desconhecendo que vendi minha roupa melhor para aliviar a esposa doente, despediram-me apressados, acreditando-me vagabundo sem profissão.
Não sei se notaste quando o guarda me arrancou à contemplação da vitrine, a gritar-me palavras duras, qual se eu fosse vulgar malfeitor...Crê, porém, que
nem de leve me passou pela mente a idéia do furto, apenas admirava os bolos expostos, recordando os filhinhos a me abraçarem com fome,
quando retorno à casa.
Ignoro se observaste as pessoas que me endereçavam gracejos, imaginando-me embriagado, porque eu tremesse encostado ao poste; afastaram-se todas,
com manifesto desprezo, contudo, não tive
coragem de explicar-lhes que não tomo qualquer alimento há três dias...
A ti, porém, que me fitaste sem medo, ouso rogar
apoio e cooperação. Agradeço a dádiva que me estendas, no entanto, acima de tudo, em nome do
Cristo que dizemos amar, peço me restituas
a esperança, a fim de que eu possa honrar, com
alegria, o dom de viver. Para isso, basta que te aproximes de mim, sem asco, para que eu saiba, apesar de todo o meu infortúnio, que ainda sou teu irmão.
Meimei

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Deixe o futuro para depois. Viva agora.




Trechos de Brian Weiss do livro “Só o amor é real”
A miopia da maioria das pessoas costuma espantar-me. Tenho muitos conhecidos que se sentem diariamente obcecados pela educação de seus filhos, qual o melhor jardim de infância, se devem preferir escolas particulares ou públicas, quais os melhores cursos pré-vestibulares, maximizando a importância das notas obtidas e das atividades extracurriculares de modo a conseguirem matricular o filho naquele colégio, naquela universidade, ad infinitum. Depois começam o mesmo ciclo em relação aos netos.
Essas pessoas acham que este mundo está imobilizado no tempo e que o futuro será uma reprodução do presente.
Se continuarmos a derrubar as nossas florestas e destruir as nossas fontes de oxigênio, o que essas crianças estarão respirando daqui a vinte ou trinta anos? Se envenenarmos nossos sistemas hidráulicos e nossos ciclos de alimentos, o que elas irão comer? Se continuarmos cegamente a produzir fluorcarbonetos e outros detritos orgânicos e a destruir a camada de ozônio, poderão elas viver ao ar livre? Se superaquecermos o planeta mediante algum efeito estufa, fazendo subir o nível dos oceanos, e inundarmos as nossas praias e exercermos pressão excessiva sobre as falhas oceânicas e continentais, onde elas irão viver? E os filhos e netos, na China, na África, na Austrália e no resto do mundo, serão igualmente vulneráveis, pois também vivem neste planeta. Convém pensar nisto: se e quando reencarnarmos, seremos uma dessas crianças.
Portanto, por que toda essa preocupação com vestibulares e universidades quando talvez não exista um mundo para os nossos descendentes?
Por que essa obsessão com o prolongamento da vida? Por que desejar fazer estender nosso fim geriátrico por mais alguns anos infelizes? Por que a preocupação com níveis de colesterol, dietas de trigo integral, contagem de lipídios e exercícios aeróbicos?
Não será mais sensato viver com alegria agora, tornar mais plenos os nossos dias, amarmos e sermos amados, do que nos preocuparmos tanto com nossa saúde física em um futuro incerto? E se não houver um futuro? E se a morte for a nossa libertação para a felicidade?
Não estou dizendo que devemos desprezar o corpo, que seja certo fumar ou beber excessivamente, usar substâncias abusivas ou ficarmos grosseiramente obesos. Essas condições nos causam dor, sofrimento e incapacidade. Mas não se preocupem tanto com o futuro. Tratem de encontrar a felicidade hoje.
A ironia de tudo isso é que, se adotarmos essa atitude e procurarmos ser felizes no presente, provavelmente viveremos mais tempo.
O nosso corpo e a nossa alma são como um carro e o seu motorista. Lembre-se sempre de que você é o motorista, não o carro. Não se identifique com o seu veículo. A ênfase de hoje em prolongar a duração da vida, em viver até os 100 anos de idade ou mais, é loucura. É como continuar a usar seu Ford antigo além dos trezentos mil ou dos quinhentos mil quilômetros. A carroceria do carro está enferrujando, a transmissão já foi reformada cinco vezes, as peças do motor estão caindo, e você insiste em não abandonar o carro. Enquanto isso, há um Mustang novo em folha esperando por você, bem perto de você. Basta-lhe sair do carro velho e entrar nesse belo Mustang. O motorista, a alma, nunca muda. Somente o carro.
E quem sabe se existe uma reluzente Ferrari esperando por você em algum ponto da estrada?
É preciso saber aproveitar cada momento, porque, como disse John Lennon, a vida é aquilo que acontece enquanto fazemos planos para o futuro.
Tudo de bom e até muito breve.

terça-feira, 12 de abril de 2011

Um Sol Diferente:



Que apesar de todas as dificuldades, apesar de algumas tristezas que insistem...
Que mesmo com essa montanha erguida, o sol possa ser seu presente mais doce.

Desejo ao seu coração o querer que ele quer.
Que nas palavras que ele sussurra dentro do seu peito, sejam ouvidas aquelas que têm sabor de liberdade.
Que você esteja atenta para o sopro da sua vontade real, e jamais desista dos seus passos em direção à verdade.

Desejo que sua percepção acorde mais plena no calor de um sol novo e renovador.
Que ele lhe encoraje às atitudes que estão querendo respirar.
Aquelas que sempre são substituídas,
Aquelas que não se arrojam por ter os pesos de conceitos por demais antigos.
Desejo que você aceite seu tempo, seja ele qual for.
Que sinta serenidade na espera necessária para que a semente plantada brote no tempo certo.

Desejo então que sua flor seja inteira, e mesmo que inicialmente pequena e frágil, ela lhe traga as luzes de uma estrada azul.
Que sua sabedoria esteja desperta aguardando com tranqüilidade o desabrochar da sua flor.
Em paz, em cadência ritmada com o aprendizado que vem chegando.
Em mais suaves permissões a você.
Em muito mais reconhecimento da sua coragem.

Desejo a você um sol diferente.

Espalhando seu sorriso pela densidade das nuvens, simplificando o aspecto complicado de alguns momentos e mostrando-lhe a fonte essencial para sua sede.

Desejo que a cada instante você desnude mais seu coração e deixe que nele vibre em tom maior: O AMOR .
O amor na sua expressão mais simples.
Que não mede, não faz contas e que tem o poder de lhe erguer acima de todas as montanhas escuras.

Que seja um dia com esse sol diferente...
Autor:Desconhecido 

Uma vida, duas vidas, um sorriso

 

 

Foi durante a guerra civil na Espanha. Antoine de Saint-Exupéry, o autor de O pequeno príncipe, foi lutar ao lado dos espanhóis que preservavam a democracia.

Certa feita, caiu nas mãos dos adversários. Foi preso e condenado à morte.
Na noite que precedia a sua execução, conta ele que foi despido de todos os seus haveres e jogado em uma cela miserável.
O guarda era muito jovem. Mas era um jovem que, por certo, já assassinara a muitos. Parecia não ter sentimentos. O semblante era frio.

Vigilante, ali estava e tinha ordens para atirar para matar, em caso de fuga.
Exupéry tentou uma conversa com o guarda, altas horas da madrugada. Afinal, eram suas últimas horas na face da Terra. De início, foi inútil. Contudo, quando o guarda se voltou para ele, ele sorriu.
Era um sorriso que misturava pavor e ansiedade. Mas um sorriso. Sorriu e perguntou de forma tímida:
Você é pai?
A resposta foi dada com um movimento de cabeça, afirmativo.
Eu também, falou o prisioneiro. Só que há uma enorme diferença entre nós dois. Amanhã, a esta hora eu terei sido assassinado. Você voltará para casa e irá abraçar seu filho.
Meus filhos não têm culpa da minha imprevidência. E, no entanto, não mais os abraçarei no corpo físico. Quando o dia amanhecer, eu morrerei.
Na hora em que você for abraçar o seu filho, fale-lhe de amor. Diga a ele: "Amo você. Você é a razão da minha vida." Você é guarda. Você está ganhando dinheiro para manter a sua família, não é?
O guarda continuava parado, imóvel. Parecia um cadáver que respirava.
O prisioneiro concluiu: Então, leve a mensagem que eu não poderei dar ao meu filho.

As lágrimas jorraram dos olhos. Ele notou que o guarda também chorava. Parecia ter despertado do seu torpor. Não disse uma única palavra.
Tomou da chave mestra e abriu o cadeado externo. Com uma outra chave abriu a lingueta. Fez correr o metal enferrujado, abriu a porta da cela, deu-lhe um sinal.

O condenado à morte saiu apressado, depois correu, saindo da fortaleza.
O jovem soldado lhe apontou a direção das montanhas para que ele fugisse, deu-lhe as costas e voltou para dentro.
O carcereiro deu-lhe a vida e, com certeza, foi condenado por ter permitido que um prisioneiro fugisse.

Antoine de Saint-Exupéry retornou à França e escreveu uma página inesquecível: Uma vida, duas vidas, um sorriso.
* * *
Tantas vezes podemos sorrir e apresentamos a face fechada, indiferente.
Entretanto, as vozes da Imortalidade cantam. Deus canta em todo o Universo a glória do amor.
Sejamos nós aqueles que cantemos a doce melodia do amor, em todo lugar, nos corações.
Hoje mais do que ontem, agora mais do que na véspera quebremos todos os impedimentos para amar

 

segunda-feira, 11 de abril de 2011

O Poder da Gentileza

Eminente professor negro, interessado em fundar uma escola num bairro singelo, onde centenas de crianças desamparadas cresciam sem o benefício das letras, foi recebido pelo prefeito da cidade que lhe disse imperativamente, depois de ouvir-lhe o plano:
- A lei e a bondade nem sempre podem estar juntas. Organize uma casa e autorizaremos a providência.
- Mas, doutor, não dispomos de recursos... - considerou o benfeitor dos meninos desprotegidos.
- Que fazer?
- De qualquer modo, cabe-nos amparar os pequenos analfabetos.
O prefeito reparou-lhe demoradamente a figura humilde, fez um riso escaninho e acrescentou:
- O senhor não pode intervir na administração.
O professor, muito triste, retirou-se e passou a tarde e a noite daquele sábado, pensando, pensando...
Domingo, muito cedo, saiu a passear, sob as grandes árvores, na direção de antigo mercado.
Lá comentando, na oração silenciosa:
- Meu Deus, como agir? Não receberemos um pouso para as criancinhas, Senhor?
Absorvido na meditação, atingiu o mercado e entrou.
O movimento era enorme. Muitas compras. Muita gente.
Certa senhora, de apresentação distinta, aproximou-se dele e tomando-o por servidor vulgar, de mãos desocupadas e cabeça vazia, exclamou:
- Meu velho, venha cá.
O professor acompanhou-a, sem vacilar.
À frente dum saco enorme, em que se amontoavam mais de trinta quilos de verdura, a matrona recomendou:
- Traga-me esta encomenda.
Colocou ele o fardo às costas e seguiu-a.
Caminharam seguramente uns quinhentos metros e penetraram elegante vivenda, onde a senhora voltou a solicitar:
- Tenho visitas hoje. Poderá ajudar-me no serviço geral?
- Perfeitamente - respondeu o interpelado -, dê suas ordens.
Ela indicou pequeno pátio e determinou-lhe a preparação de meio metro de lenha para o fogão.
Empunhando o machado, o educador, com esforço, rachou algumas toras. Findo o serviço, foi chamado para retificar a chaminé. Consertou-a com sacrifício da própria roupa. Sujo de pó escuro, da cabeça aos pés, recebeu ordem de buscar um peru assado, a distância de dois quilômetros. Pôs-se a caminho, trazendo o grande prato em pouco tempo. Logo após, atirou-se à limpeza de extenso recinto em que se efetuaria lauto almoço.
Nas primeiras horas da tarde, sete pessoas davam entrada no fidalgo domicílio. Entre elas, relacionava-se o prefeito que anotou a presença do visitante da véspera, apresentado ao seu gabinete por autoridades respeitáveis. Reservadamente, indagou da irmã, que era a dona da casa, quanto ao novo conhecimento, conversando ambos em surdina.
Ao fim do dia, a matrona distinta e autoritária, com visível desapontamento, veio ao servo improvisado e pediu o preço dos trabalhos.
- Não pense nisto - respondeu com sinceridade, -tive muito prazer em ser-lhe útil.
No dia imediato, contudo, a dama da véspera procurou-o, na casa modesta em que se hospedava e, depois de rogar-lhe desculpas, anunciou-lhe a concessão de amplo edifício, destinado à escola que pretendia estabelecer.
As crianças usariam o patrimônio à vontade e o prefeito autorizaria a providência com satisfação.
Deixando transparecer nos olhos úmidos a alegria e o reconhecimento que lhe reinavam nalma, o professor agradeceu e beijou-lhe as mãos, respeitoso. A bondade dele vencera os impedimentos legais.
O exemplo é mais vigoroso que a argumentação. A gentileza está revestida, em toda parte, de glorioso poder.
Francisco Cândido Xavier. - Alvorada Cristã - Neio Lúcio.
Mensagem enviada por Ivone Farias
Acredite, você foi feito para o sucesso!    BOA SEMANA. SEJA FELIZ

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Amar

 Procure me amar quando eu menos merecer, porque é quando eu mais preciso:

Falamos à beça de amor. Apesar das nossas singularidades, temos pelo menos esse desejo em comum: queremos amar e ser amados. Amados, de preferência, com o requinte da incondicionalidade. Na celebração das nossas conquistas e na constatação dos nossos fracassos. No apogeu do nosso vigor e no tempo do nosso abatimento. No momento da nossa alegria e no alvorecer da nossa dor. Na prática das nossas virtudes e no embaraço das nossas falhas. Mas não é preciso viver muito para percebermos nos nossos gestos e nos alheios que não é assim que costuma acontecer.
Temos facilidade para amar o outro nos seus tempos de harmonia. Quando realiza. Quando progride. Quando sua vida está organizada e seu coração está contente. Quando não há inabilidade alguma na nossa relação. Quando ele não nos desconcerta. Quando não denuncia a nossa própria limitação. A nossa própria confusão. A nossa própria dor. Fácil amar o outro aparentemente pronto. Aparentemente inteiro. Aparentemente estável. Que quando sofre não faz ruído algum.
Fácil amar aqueles que parecem ter criado, ao longo da vida, um tipo de máscara que lhes permite ter a mesma cara quando o time ganha e quando o cachorro morre. Fácil amar quem não demonstra experimentar aqueles sentimentos que parecem politicamente incorretos nos outros, embora costumem ser justificáveis em nós. Fácil amar quando somos ouvidos mais do que nos permitimos ouvir. Fácil amar aqueles que vivem noites terríveis, mas na manhã seguinte se apresentam sem olheiras, a maquiagem perfeita, a barba atualizada.
É fácil amar o outro na mesa de bar, quando o papo é leve, o riso é farto, e o chope é gelado. Nos cafés, após o cinema, quando se pode filosofar sobre o enredo e as personagens com fluência, um bom cappuccino e pão de queijo quentinho. Nos corredores dos shoppings, quando se divide os novos sonhos de consumo, imediato ou futuro. É fácil amar o outro nas férias de verão, no churrasco de domingo, nos encontros erotizados, nas festas agendadas no calendário do de vez em quando.
Difícil é amar quando o outro desaba. Quando não acredita em mais nada. E entende tudo errado. E paralisa. E se vitimiza. E perde o charme. O prazo. A identidade. E fala o tempo todo do seu drama com a mesma mágoa. Difícil amar quando o outro fica cada vez mais diferente do que habitualmente ele se mostra ou mais parecido com alguém que não aceitamos que ele esteja. Difícil é permanecer ao seu lado quando parece que todos já foram embora. Quando as cortinas se abrem e ele não vê mais ninguém na plateia. Quando até a própria alma parece haver se retirado.
Difícil é amar quando já não encontramos motivos que justifiquem o nosso amor, acostumados que estamos a achar que o amor precisa estar sempre acompanhado de explicação. Difícil amar quando parece existir somente apesar de. Quando a dor do outro é tão intensa que a gente não sabe o que fazer para ajudar. Quando a sombra se revela e a noite se apresenta muito longa. Quando o frio é tão medonho que nem os prazeres mais legítimos oferecem algum calor. Quando ele parece ter desistido principalmente dele próprio.
Difícil é amar quando o outro nos inquieta. Quando os seus medos denunciam os nossos e põem em risco o propósito que muitas vezes alimentamos de não demonstrar fragilidade. Quando a exibição das suas dores expõe, de alguma forma, também as nossas, as conhecidas e as anônimas. Quando o seu pedido de ajuda, verbalizado ou não, exige que a gente saia do nosso egoísmo, do nosso sossego, da nossa rigidez, para caminhar ao seu encontro.
Difícil é amar quando o outro repete o filme incontáveis vezes e a gente não aguenta mais a trilha sonora. Quando se enreda nos vícios da forma mais grosseira e caminha pela vida como uma estrela doída que ignora o próprio brilho. Quando se tranca na própria tristeza com o aparente conforto de quem passa um feriadão à beira-mar. Quando sua autoestima chega a um nível tão lastimável que, com sutileza ou não, afasta as pessoas que acreditam nele. Quando parece que nós também estamos incluídos nesse grupo.
Difícil é amar quem não está se amando. Mas esse talvez seja o tempo em que o outro mais precise se sentir amado. Para entender, basta abrirmos os olhos para dentro e lembrar das fases em que, por mais que quiséssemos, também não conseguíamos nos amar. A empatia pode ser uma grande aliada do amor.
Texto de Ana Jácomo

O que valeu a pena hoje?


O que valeu a pena hoje?
Sempre tem alguma coisa. Um telefonema. Um filme…
Paulo Mendes Campos, em uma de suas crônicas reunidas no livro “O Amor Acaba”, diz que devemos nos empenhar em não deixar o dia partir inutilmente.
Eu tenho, há anos, isso como lema. É pieguice, mas antes de dormir, quando o dia que passou está dando o prefixo e saindo do ar, eu penso: o que valeu a pena hoje?
Sempre tem alguma coisa. Uma proposta de trabalho. Um telefonema. Um filme.
Um corte de cabelo que deu certo. Até uma briga pode ter sido útil, caso tenha iluminado o que andava escuro dentro da gente.
Já para algumas pessoas, ganhar o dia é ganhar mesmo: ganhar um aumento,ganhar na loteria, ganhar um pedido de casamento, ganhar uma licitação, ganhar uma partida.
Mas para quem valoriza apenas as megavitórias, sobram centenas de outros dias em que, aparentemente, nada acontece, e geralmente são essas pessoas que vivem dizendo que a vida não é boa, e seguem cultivando sua angústia existencial com carinho e uísque, mesmo já tendo seu superapartamento, sua bela esposa, seu carro do ano e um salário aditivado.
Nas últimas semanas, meus dias foram salvos por detalhes. Uma segunda-feira valeu por um programa de rádio que fez um tributo aos Beatles e que me arrepiou, me transportou para uma época legal da vida, me fez querer dividir aquele momento com pessoas que são importantes pra mim.
Na terça, meu dia não foi em vão porque uma pessoa que amo muito recebeu um diagnóstico positivo de uma doença que poderia ser mais séria.
Na quarta, o dia foi ganho porque o aluno de uma escola me pediu para tirar uma foto com ele.
Na quinta, uma amiga que eu não via há meses ligou me convidando para almoçar.
Na sexta, o dia não partiu inutilmente, só por causa de um cachorro-quente.
E assim correm os dias, presenteando a gente com uma música, um crepúsculo, um instante especial que acaba compensando 24 horas banais.
Claro que tem dias em que ninguém nos surpreende, o trabalho não rende e as horas se arrastam melancólicas, sem falar naqueles dias em que tudo dá errado: batemos o carro,perdemos um cliente e o encontro da noite é desmarcado. Pois estou pra dizer que até a tristeza pode tornar um dia especial, só que não ficaremos sabendo disso na hora, e sim lá adiante, naquele lugar chamado futuro, onde tudo se justifica.
É muita condescendência com o cotidiano, eu sei, mas não deixar o dia de hoje partir inutilmente é o único meio de a gente aguardar com entusiasmo o dia de amanhã…
(Martha Medeiros)

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Milagres

milagres
Milagre para mim, é ver a chuva molhar os campos e reacender aquele cheiro bom de terra molhada, cheiro de banho de natureza, que faz brotar sementes e até sonhos….

Milagre é olhar o céu e ver aquele mundão de estrelas, ali, tudo juntinho
sem competir, sem se esbarrar e sem nenhuma empatar o brilho da outra…
Milagre é essa diversidade de flores que Deus planta pra aqui e pra acolá, só para colorir o caminho da gente assim como quem não quer nada mas querendo nos ver felizes…
Milagre é tudo que o homem inventou com a inspiração que Deus deu, telefone, luz, elétrica, rádio, TV, cinema, etc.
Eu não sei como isso funciona e nem quero aprender, mas que é milagre é..
Milagre é o que a genética faz: de uma coisa piquititinha de nada, cria um embrião que vira pessoa, e que Deus aprova, porque a alma é Ele que coloca….
Milagre para mim, é esse mundão sem porteira, sem eira, sem ter um canto para o vento fazer a curva sem ter começo delimitado e nem fim…
Milagre é quando olho para meus filhos e vejo traços físicos meus, quando adentro suas almas e vejo traços de anjos, aí eu agradeço a Deus infinitas vezes, por esse milagre…
Milagre é a inocência das crianças que falam na cara da gente o que pensam.
Pequeno Buda de 6 anos, falou que Deus é bom porque faz nuvens com forma de bichinhos fofos….
Milagre é acordar de manhã, abrir a janela e ver o amanhecer lindo que Deus coloriu, cada dia de um jeito, faz tudo com capricho e carinho. Ah, acordar já é milagre, e dos maiores…
Milagre é quando Deus esquece de dar um irmão pra gente, ai Ele acode e dá o irmão com o nome de amigo esse é um dos milagres que eu adoro receber….
Milagre é quando alguém que amamos, sem querer, despedaça o nosso coração em um fantastilhão de pedaços, e a gente pensa que vai morrer.
Ai aparece alguém com uma cola mágica e conserta.
Milagre é ser um doador de órgãos, pois quando Deus chama para voltar para casa, só chama o espírito, e esse chega perfeito, se do corpo ficar algo é para aperfeiçoar uma outra vida…
Milagre é a natureza que a neve mata ou o fogo destrói, ai nasce tudo de novo sem se importar se vai ser destruída novamente, acho esse milagre lindo!
Milagre é quando vejo pessoas ajudando as vítimas da fome, do frio, do desabrigo e do desamor tem gente que chama isso de solidariedade,
eu chamo de milagre…
Milagre, é essa tal de internet que fez minha mensagem chegar até você que às vezes não conheço o rosto, o nome, e nem sei dos sonhos….
Agora, se te fiz feliz, ganhei o dia e o aval de Deus!
Lady Foppa

Barco Encalhado


barcoencalhado
Em agosto de 1918, um saveiro estava sendo puxado por um rebocador, no Rio Negará, quando o cabo rebentou.
As fortes correntezas logo conduziram o barco em direção às cataratas.
Quando estava para cair, o barco encalhou em algumas rochas bem acima das quedas.
Os dois homens que estavam a bordo foram salvos apenas no dia seguinte.
Eles passaram uma noite de tensão pois esperavam, a qualquer momento, despencar para a morte.
Isso aconteceu faz quase noventa anos e a velha barcaça continua lá, no mesmo lugar, até hoje.
Jamais aconteceu a queda prevista.
Os dois homens se preocuparam por nada.
A esperada queda do barco, que trouxe ansiedade e desespero aos dois homens, não aconteceu…
Da mesma forma, a maioria dos problemas que tiram nossa paz e alegria, também não nos atingirão.
A preocupação é como um barco encalhado nas pedras.
Ela nunca levará você a lugar algum !
História VerÍdica

terça-feira, 5 de abril de 2011

O fusquinha vermelho

 

 

Um amigo meu conta a historia de uma mulher que comprou um fusquinha vermelho.

Certo dia, levou os filhos ao zoológico.

Estacionou o carro perto do show dos elefantes.

Ao retornar, à tarde, teve a horrível surpresa de ver a capota e os lados do carro amassados.

Seu espanto aumentou ao ouvir dizer que, durante o dia, um elefante havia escapado.

Como parte do seu ato, ele devia colocar as patas sobre um tambor vermelho.

Diligentemente, após anos de treino, o elefante havia posto as patas em cima do fusquinha!

A mulher estava desesperada. As autoridades do zoológico lhe asseguraram que assumiriam a despesa do conserto do veículo.

À caminho de casa, um guarda a deteve acusando-a de haver deixado o local de um acidente.

Ele viu o dano mas nao tinha conhecimento das circunstâncias.

"Mas, seu guarda, não sofri nenhum acidente!"

exclamou a mulher.

"Um elefante pôs as patas em cima do meu carro.

" A reação do policial foi aplicar-lhe um teste para ver se ela estava bêbada e a seguir levá-la para a delegacia mais próxima.

"O senhor não compreende!

Por favor, telefone para o zoológico!" foi o pedido da mulher ao sargento de serviço.

Afinal, ele telefonou e as autoridades confirmaram que a mulher dizia a verdade.

Envergonhado, o sargento pediu desculpas e a deixou ir.

A história dessa mulher é um exemplo extremo da falta de comunicação, mas algumas das contradições de nossas próprias palavras e vida não são menos difíceis de acreditar.

Autor:Desconhecido 

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Corra Atrás dos Seus Sonhos

Todos nós sempre almejamos algo
ou queremos algo para a nossa vida.
E em toda ela sempre batalhamos
para conseguir o que desejamos.
Mas às vezes,
por algum motivo,
sentimos medo de realizar
os nossos sonhos.
Mas é a esperança de um dia poder
realizá-los que nos deixa vivos,
e que permite que
continuemos a batalhar por eles.

Entretanto,
há algumas vezes que simplesmente,
por termos perdido uma batalha,
desistimos do que desejamos ter
e acabamos por dizer que nossa vida
não tem mais sentido,
que não vale mais a pena viver.

Um grande problema para não
realizarmos ou colocarmos
em prática o que
sonhamos é o medo do que
pode vir a acontecer:
medo das reações de outras
pessoas que estão ao seu redor,
medo de comentários ou até
mesmo das críticas.
Mas se não tentarmos,
jamais conseguiremos.

Se você gosta de alguém e
não diz a esta pessoa
o que sente,
ela jamais saberá o que
você está sentindo.
E pior ainda é se ela
sente a mesma coisa e também
não tem coragem de lhe dizer.
Imagine quantos momentos
juntos foram desperdiçados pelo
simples medo de falar para essa
pessoa o que você sentia.

Se você almeja um cargo
importante no local onde trabalha,
você jamais conseguirá se não fizer
um esforço por si próprio.
Lute, estude, esforce-se,
mostre que você é capaz de assumir
um cargo de mais responsabilidade.
Agora,
se você desistir no meio do caminho,
só por que outro colega seu conseguiu o
cargo que você deseja antes de você,
onde isso vai parar?
Vale a pena desistir de tudo só por
que o sucesso veio antes para
outra pessoa conhecida
sua? Se você desistir de tudo,
daí sim,
o sucesso nunca chegará mesmo.

Às vezes,
esse medo pode ser prejudicial,
pois quando resolvermos perdê-lo
possa ser tarde de mais.
Quando estamos com
euforia e vontade de lutar,
devemos lutar,
pois o nosso esforço,
de alguma forma será recompensado.
Devemos nos lembrar que tudo
no final sempre irá dar certo,
e que se ainda não deu certo,
é por que o final ainda não chegou.
Mas depende de nós
conseguirmos chegar até lá.

O que é pior:
a mentira que conforta ou a
verdade que derrama uma lágrima,
mas que nos faz ir
a busca de nossos objetivos?
Se você opta pela mentira
que conforta,
deve saber que jamais irá
conseguir conhecer a verdade,
pois você estará vivendo
de uma mentira.
No entanto,
se você opta pela verdade,
algumas lágrimas podem até cair,
mas após isso,
você se levanta com mais
forças ainda para batalhar
por aquilo que você almeja.
Com a verdade ao seu lado,
você poderá tomar novos rumos,
pois os rumos que você está
seguindo são verdadeiros.

Nunca desista dos seus sonhos,
por mais distantes que eles
pareçam estar de você,
pois quem desiste daquilo que
ama está designado a uma vida de
tristezas e limites.
Aquele que batalha,
sempre terá a felicidade das
vitórias que conseguir.
Um dia,
o seu sonho irá tornar-se sim realidade,
e você verá que valeu a pena
tanto esforço e sacrifício
para alcançá-lo.