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quarta-feira, 30 de março de 2011

Almas Perfumadas

almas perfumadas 
Tem gente que tem cheiro de passarinho quando canta,de sol quando acorda,
de flor quando ri.

Ao lado delas,a gente se sente no balanço de uma rede que dança gostoso numa tarde grande, sem relógio e sem agenda.
Ao lado delas, a gente se sente comendo pipoca na praça,
lambuzando o queixo de sorvete,melando os dedos com algodão doce
da cor mais doce que tem pra escolher.
O tempo é outro.
E a vida fica com a cara que ela tem de verdade,mas que a gente desaprende de ver.
Tem gente que tem cheiro de colo de Deus, de banho de mar
quando a água é quente e o céu é azul.
Ao lado delas, a gente sabe que os anjos existem e que alguns são invisíveis.
Ao lado delas, a gente se sente chegando em casa e trocando o salto pelo chinelo,
sonhando a maior tolice do mundo com o gozo de quem não liga pra isso.
Ao lado delas, pode ser abril, mas parece manhã de Natal,
do tempo em que a gente acordava e encontrava o presente do Papai Noel.
Tem gente que tem cheiro das estrelas que Deus acendeu no céu
e daquelas que conseguimos acender na Terra.
Ao lado delas, a gente não acha que o amor é possível,
a gente tem certeza.
Ao lado delas,
a gente se sente visitando um lugar feito de alegria,
recebendo um buquê de carinhos,
abraçando um filhote de urso panda,
tocando com os olhos os olhos da paz.
Ao lado delas, saboreamos a delícia do toque suave que sua presença sopra no nosso coração.
Tem gente que tem cheiro de cafuné sem pressa, do brinquedo que a gente não largava, do acalanto que o silêncio canta, de passeio no jardim.
Ao lado delas, a gente percebe que a sensualidade
é um perfume que vem de dentro e que a atração que realmente nos move
não passa só pelo corpo.
Corre em outras veias.
Pulsa em outro lugar.
Ao lado delas, a gente lembra que no instante em que rimos
Deus está conosco, juntinho, ao nosso lado.
E a gente ri grande que nem menino arteiro.
Tem gente como você, que nem percebe como tem a alma perfumada
e que esse perfume é dom de Deus.
Carlos Drummond de Andrade

terça-feira, 29 de março de 2011

Um amigo levou um índio para passear no centro de São Paulo.
Seus olhos não conseguiam acreditar na altura dos edifícios e ele mal conseguia
acompanhar o rítmo frenético das pessoas indo e vindo. Espantava-se com o barulho ensurdecedor das sirenes, dos automóveis, as pessoas falando em voz alta.
De repente o índio falou:
- Ouço um grilo...
O amigo espantado retrucou:
- Impossível ouvir um inseto tão pequeno nessa confusão!
O índio insistiu que ouvia o cantar de um grilo. Tomando o seu cicerone pela mão, levou-o até um canteiro de plantas. Afastando as folhas, apontou para o pequeno inseto:
- Como? -Perguntou o amigo, ainda sem crer.

O índio pediu-lhe algumas moedas, e então jogou-as na calçada.

Quando elas caíram e se ouviu o tilintar do metal, muita gente se voltou:
- Escutei o grilo porque o meu ouvido está acostumado com este tipo de barulho. As pessoas aqui ouvem o dinheiro caindo no chão porque foram condicionados a reagirem a esse tipo de estímulo. Depois arrematou:
- A gente ouve o que está acostumado ou treinado a ouvir.

Vivemos em um mundo materialista.

A vida nos impõem que sejamos muitas vezes duros. Acabamos nos tornando céticos.
A voz de Deus não é ouvida senão por aqueles que tem o ouvido sensível.
Muitas vezes a correria da vida e as agitações da nossa alma inquieta não nos permitem perceber o Divino.
Treinamos os nossos sentidos para reagir apenas aos impulsos da sobrevivência, mas há realidades que só se percebem com o espírito.
Aqueles que aquietam o coração e se deixam tocar pelo Eterno, escutam o sussurro de DEUS.

Pense nisso e abra as portas do seu coração e da sua mente para escutar a mensagem que DEUS tem para a tua vida... 
Autor:Desconhecido

segunda-feira, 28 de março de 2011

Linhas de Evolução

 

"Caridade e humildade, tal a senda única da salvação."
(Alan Kardec. E.S.E. Cap.XV. Item 5.)
Observando os companheiros a quem você deseja ajudar, seja breve na exposição e demorado no socorro.
Sem o suor do exemplo, os mais belos comentários perdem a legitimidade.
*
Utilize-se do poço do caminho, sem lhe tisnar a limpidez das águas. Mais tarde você poderá necessitar dele novamente.
*
Seu vestuário desvela para os outros suas íntimas inclinações. Use a roupa, sem a ela escravizar-se.
*
Mantenha a higiene de seu corpo para preservar a saúde. No entanto, viver excessivamente preocupado com a limpeza é sintoma de desequilíbrio.
*
Cobiçando o melhor de cada dia, viva cada minuto nobremente, como se fosse o último a que você tivesse direito. O depois começa agora.
*
Pare para refletir, não obstante sabendo refletir para não parar. Quem avança, sem estacionar, pára sem forças para avançar.
*
Planifique, antes de agir, e demonstrará respeito pelo serviço. Evite, porém, planificar assoberbado de preocupações, pois que assim você jamais realizará algo.
*
Se você acredita em felicidade vivendo a sós, disponha-se para inquietantes aflições. A gota de orvalho no deserto reflete a glória de longínqua estrela, mas não dá vitalidade à terra onde se aquieta e consome, sem ajudar.
*
Em todas as conjunturas de sua vida, recorde-se da caridade, primeiro, e da humildade, logo depois.
"Caridade e humildade, tal a senda única da salvação."
                                                                                 * * * 
Divaldo Pereira Franco. Da obra: Glossário Espírita-Cristão.
Ditado pelo Espírito Marco Prisco.

sábado, 26 de março de 2011

O Anjo do Amor

Há um Anjo que se apresenta com suas vestes de luz, com suas mãos de doçura, com sua voz sincera...

Sempre sorri.

Sempre abraça.
Sempre envolve e alivia a dor.
Não discrimina, nem julga, acolhe sempre a todos.
Sua forma gentil e delicada tem feições de força e poder irresistíveis.

Às vezes se apresenta como uma luz dourada, outras vezes azul, rosa ou prateada...

É sempre da cor exata que nossos olhos puderem enxergar.
Alguns o descrevem com feições masculinas, outros com feições femininas.
Depende de quem o vê.

Para uns é jovem, outros o vêem idoso, por vezes parece uma criança.

Porém todos sabem: ele toma a forma que preciso for quando sua presença é necessária.
Assim ele pode parecer ser grande ou pequeno.
Pode tomar o formato do vento, da lua, das estrelas, do mar, do céu colorido ao entardecer, para promover paz, alegria, saúde ou beleza que emociona.

Também pode assumir a voz da mãe que acalenta ou a voz de um amigo e até de um desconhecido nas horas de precisão.

Estar presente num beijo enamorado.
Naquele abraço, quando tudo parecia perdido.
Numa prece compartilhada.
Pode estar no sorriso que encanta, ou no pão repartido.

Em uma obra de arte ou da tecnologia.

Ser a presença de alguém querido quando a doença visita.
Apresentar-se em forma de flor, de um arco-íris que surge colorindo o céu, de gotas de orvalho, de chuva que molha a terra seca, gerando vida na alma da Terra.
Sua essência pode gerar um livro, ou uma essência que cure e alivie.
Para alguns ele pode vir como o carinho de um cãozinho maroto, que o afaga quando o dia torna-se pesado e sombrio.
Ou nos sons de alegria vindos de um filho que lhe chama.

Quando tocados por sua presença nos sentimos mais fortes e seguimos mais felizes em nossa caminhada, por um certo tempo, até que dele nos esquecemos...

Um dia, após muitos encontros com este Anjo descobrimos que ele nos deixou algo: um presente.
E esses são tempos de uma experiência única, é quando sentimos que nossas palavras exalam um perfume de encanto.
Quando descobrimos, surpresos, que somos nós, agora, quem sempre sorri, sempre abraça, sempre envolve e alivia a dor.
Sem discriminarmos a quem, sem julgamentos, acolhendo a todos, de uma forma gentil e delicada, mas ainda assim trazendo feições de força e poder irresistíveis.

Há um anjo chamado amor e ele vive na Terra, espalhando bênçãos e tocando corações.

Você já o sentiu hoje?
Envolveu-se em seu perfume?
Ouviu sua voz?
Reconheceu seu olhar?
Percebeu o pulsar deste anjo dentro de seu coração? ...

Thais Accioly

quinta-feira, 24 de março de 2011

Pão de Cristo

 

O que se segue é um relato verídico sobre um homem chamado Victor.

Depois de meses sem encontrar trabalho, viu-se obrigado a recorrer à mendicância para sobreviver, coisa que o entristecia e envergonhava muito.

Numa tarde fria de inverno, encontrava-se nas imediações de um clube social, quando viu chegar um casal.

Victor lhe pediu algumas moedas para poder comprar algo para comer.

-Sinto muito, amigo, mas não tenho trocado- disse ele...

Sua esposa, ouvindo a conversa perguntou:

-Que queria o pobre homem?

-Dinheiro para comer. Disse que tinha fome - respondeu o marido.,

- Lorenzo, não podemos entrar e comer uma comida farta que não necessitamos e deixar um homem faminto aqui fora!

-Hoje em dia há um mendigo em cada esquina! Aposto que quer dinheiro para beber!

-Tenho uns trocados comigo. Vou dar-lhe alguma coisa!

Mesmo de costas para eles, Victor ouviu tudo que disseram.

Envergonhado, queria se afastar depressa correndo dali, mas neste momento ouviu a amável voz da mulher que dizia:

- Aqui tens algumas moedas.

Consiga algo de comer, ainda que a situação esteja difícil, não perca a esperança.

Em algum lugar existe um lugar de trabalho para você. Espero que encontre.

-Obrigado, senhora.

Acabo de sentir-me melhor e capaz de começar de novo.

A senhora me ajudou a recobrar o ânimo!

Jamais esquecerei sua gentileza.

-Você estará comendo o Pão de Cristo! Partilhe-o - Disse ela com um largo sorriso dirigido mais a um homem que a um mendigo.

Victor sentiu como se uma descarga elétrica lhe percorresse o corpo. Encontrou um lugar barato para se alimentar um pouco.

Gastou a metade do que havia ganhado e resolveu guardar o que sobrara para o outro dia, comeria O Pão de Cristo dois dias.

Uma vez mais aquela descarga elétrica corria por seu interior.

O PÃO DE CRISTO!

-Um momento! - Pensou.

Não posso guardar o pão de Cristo somente para mim mesmo.

Parecia-lhe escutar o eco de um velho hino que tinha aprendido na escola dominical. Neste momento, passou a seu lado um velhinho.

-Quem sabe, este pobre homem tenha fome, pensou -.

Tenho que partilhar o Pão de Cristo.

- Ouça-exclamou Victor-. Gostaria de entrar e comer uma boa comida?

O velho se voltou e encarou-o sem acreditar.

- Você fala sério, amigo? O homem não acreditava em tamanha sorte, até que estivesse sentado em uma mesa coberta, com uma toalha e com um belo prato de comida quente na frente.

Durante a ceia, Victor notou que o homem envolvia um pedaço de pão em sua sacola de papel.

- Está guardando um pouco para amanhã? Perguntou.

- Não, não. É que tem um menininho que conheço onde costumo freqüentar que tem passado mal ultimamente e estava chorando quando o deixei. Tinha muita fome. Vou levar-lhe este pão.

- O Pão de Cristo! Recordou novamente as palavras da mulher e teve a estranha sensação de que havia um terceiro convidado sentado naquela mesa. Ao longe os sinos da igreja pareciam entoar o velho hino que havia soado antes em sua cabeça.

Os dois homens levaram o pão ao menino faminto que começou a engoli-lo com alegria.

De repente, se deteve e chamou um cachorrinho.

Um cachorrinho pequeno e assustado.

- Tome cachorrinho. Dou-te a metade - disse o menino.

O Pão de Cristo alcançará também você.

O pequeno tinha mudado de semblante. Pôs-se de pé e começou a vender o jornal com alegria.

- Até logo! Disse Victor ao velho. Em algum lugar haverá um emprego.

Não desespere!

- Sabe? -sua voz se tornou em um sussurro. - Isto que comemos é o pão de Cristo. Uma senhora me disse quando me deu aquelas moedas para comprá-lo. O futuro nos presenteará com algo muito bom!

Ao se afastar, Vitor reparou o cachorrinho que lhe farejava a perna.

Agachou-se para acariciá-lo e descobriu que tinha uma coleira onde estava gravado o nome e endereço de seu dono.

Victor caminhou um bom pedaço até a casa do dono do cachorro e bateu na porta.

Ao sair e ver que havia sido encontrado seu cachorro, o homem ficou contentíssimo, e logo sua expressão se tornou séria.

Estava por repreender Victor, que certamente lhe havia roubado o cachorro., mas não o fez pois Victor mostrava no rosto um ar e dignidade que o deteve. Disse então:

- No jornal de ontem, ofereci uma recompensa pelo resgate.

Tome!! Victor olhou o dinheiro meio espantado e disse:

- Não posso aceitar. Somente queria fazer um bem ao cachorrinho.

- Pegue-o! Para mim, o que você fez vale muito mais que isto!

Você precisa de um emprego?

Venha ao meu escritório amanhã. Faz-me muita falta uma pessoa íntegra como você.

Ao voltar pela avenida aquele velho hino que recordava sua infância, voltou a soar em sua alma.
Chamava-se PARTE O PÃO DA VIDA,
NÃO O CANSEIS DE DAR, MAS NÃO DÊS AS SOBRAS,
DAI COM O CORAÇÃO, MESMO QUE DOA.
QUE O SENHOR NOS CONCEDA A GRAÇA DE TOMAR
NOSSA CRUZ E SEGUI-LO, MESMO QUE DOA!

Bem, agora se desejares, reparta com os amigos.

Ajuda-os a repartir e refletir. Eu já o fiz.

ESPERO QUE SIRVA para sua VIDA...
QUE DEUS OS BENDIGA SEMPRE...!!!

Senhor Jesus: Te amo muito, te necessito para sempre, estás no mais profundo de meu coração, bendize com teu carinho, a minha família, minha casa, meu emprego, minhas finanças, meus sonhos, meus projetos e meus amigos.

Renato Costa

quarta-feira, 23 de março de 2011

PEQUENAS COISAS


Tire alguns segundos para ler isso.
Pense sobre cada frase antes de ler próxima.
Se apaixonar pela pessoa certa e ser correspondido.
Rir a ponto de não agüentar mais.
Um banho quente num dia de muito frio.
Sem limites em um supermercado.
Aquela encarada de fazer tremer.
Receber e-mail de alguém de quem você gosta e que  não manda nunca.
Dirigir por um lindo caminho.
Escutar sua música favorita tocar no rádio.
Deitar na cama e escutar a chuva cair.
Pegar aquela chuva de verão e dar um beijo na chuva.
Tomar aquele banho e dormir na sua própria cama depois de acampar em uma Ilha Grande durante 4 dias.
Toalhas ainda quentes, recém passadas.
Uma ligação de alguém que está distante.
Um banho de espuma.
Uma boa conversa.
A Praia.
Achar uma nota de 50 reais no casaco do inverno passado.
Rir de você mesmo(a).
Ligações depois da meia-noite que duram horas.
Correr entre regadores.
Rir sem motivo nenhum.
Ter alguém pra dizer o quanto você é linda(o).
Rir de algo que acabou de lembrar.
Amigos.
Acidentalmente ouvir alguém falando bem de você.
Acordar e descobrir que ainda pode dormir por mais algumas horas.
O primeiro beijo.
Fazer novos amigos ou gastar tempo com os velhos.
Brincar com o novo bichinho de estimação.
Ter alguém mexendo no seu cabelo.
Sonhar com coisas boas.
Realizar um sonho antigo.
Chocolate quente.
Viajar com os amigos.
Ir a um ótimo show.
Encarar um(a) lindo(a) desconhecido(a).
Ganhar um jogo super disputado.
Fazer bolo de chocolate e depois raspar a calda que ficou na panela.
Ganhar dos amigos, biscoitos feitos em casa.
Gastar tempo com amigos chegados.
Ver sorrisos e risadas dos seus amigos.
Segurar na mão de alguém que você realmente gosta.
Encontrar um velho amigo e perceber que algumas coisas (boas ou ruins)  nunca mudam.
Ir nas melhores montanhas russas de novo e de novo.
Ver a expressão no rosto de alguém quando abre o seu tão esperado presente.
Olhar o nascer do sol.
Ver o por do sol no verão.
Conseguir enxergar essas pequenas coisas boas da vida e saber dar muito  valor a isso.
Ter sorte.
Acordar toda manhã e agradecer a Deus por mais um lindo dia.

 
Tudo isso é mesmo muito bom...
E pensar que são coisas tão simples!
Autor:Desconhecido 

Como lidar com a falta de paciência?

 

 

A paciência é uma virtude que não pode ser confundida com a tolerância excessiva, com a aceitação da falta de qualidade, com o não cumprimento do dever. Uma pessoa paciente não é aquela que aceita tudo. É aquela que tem domínio sobre o seu ser. Tanto é verdade que o contrário da paciência é a ira, a raiva, a falta de controle sobre suas emoções. E os melhores sinônimos da paciência são a serenidade e paz de espírito ou ainda a capacidade de resistência a influências externas e o domínio da própria vontade. Assim, quando digo que as pessoas estão “perdendo a paciência”, quero dizer que elas estão perdendo o controle sobre si mesmas e perdendo o domínio da própria vontade e se deixando levar pela emoção e não pela razão.
Benjamin Franklin afirmava que “quem tem paciência, obtém o que deseja” e Isaac Newton disse: “Se fiz descobertas valiosas, foi mais por ter paciência do que qualquer outro talento”.
A paciência é, pois, uma virtude que deve ser cultivada pelas pessoas. Ela pressupõe um exercício constante de empatia – ou seja – de se colocar no lugar das outras pessoas. Requer a humildade para respeitar opiniões alheias mesmo que delas discordando. E para viver com saúde e qualidade nos dias de grande mudança em que vivemos é preciso muita paciência.
Pense nisso. Sucesso!!
Luiz Marins

terça-feira, 22 de março de 2011

Vidas Amarradas
 

Conta uma velha lenda dos índios Sioux, que uma vez, Touro Bravo, o mais valente e honrado de todos os jovens guerreiros, e Nuvem Azul, a filha do cacique, uma das mais formosas mulheres da tribo, chegaram de mãos dadas,
até a tenda do velho feiticeiro da tribo...

- Nós nos amamos... e vamos nos casar - disse o jovem. E nos amamos tanto que queremos um feitiço, um conselho, ou um talismã... alguma coisa que nos garanta que poderemos ficar sempre juntos... que nos assegure que estaremos um ao lado do outro até encontrarmos a morte. Há algo que possamos fazer?


E o velho emocionado ao vê-los tão jovens, tão apaixonados e tão ansiosos por uma palavra, disse:


- Tem uma coisa a ser feita, mas é uma tarefa muito difícil e sacrificada... Tu, Nuvem Azul, deves escalar o monte ao norte dessa aldeia, e apenas com uma rede e tuas mãos, deves caçar o falcão mais vigoroso do monte... e trazei-lo aqui com vida, até o terceiro dia depois da lua

cheia.

E tu, Touro Bravo - continuou o feiticeiro - deves escalar a montanha do trono, e lá em cima, encontrarás a mais brava de todas as águias, e somente com as tuas mãos e uma rede, deverás apanhá-la trazendo-a para mim, viva!


Os jovens abraçaram-se com ternura, e logo partiram para cumprir a missão recomendada... no dia estabelecido, à frente da tenda do feiticeiro, os dois esperavam com as aves dentro de um saco.

O velho pediu, que com cuidado as tirassem dos sacos... e viu eram verdadeiramente formosos exemplares...

- E agora o que faremos? - perguntou o jovem - as matamos e depois bebemos a honra de seu sangue? Ou as cozinhamos e depois comemos o valor da sua carne? - propôs a jovem.


- Não! - disse o feiticeiro, apanhem as aves, e amarrem-nas entre sí pelas patas com essas fitas de couro... quando as tiverem amarradas, soltem-nas, para que voem livres...


O guerreiro e a jovem fizeram o que lhes foi ordenado, e soltaram os pássaros... a águia e o falcão, tentaram voar mas apenas conseguiram saltar pelo terreno. Minutos depois, irritadas pela incapacidade do vôo, as aves

arremessavam-se entre si, bicando-se até se machucar.
E o velho disse:

- Jamais esqueçam o que estão vendo... este é o meu conselho. Vocês são como a águia e o falcão... se estiverem amarrados um ao outro, ainda que por amor, não só viverão arrastando-se, como também, cedo ou tarde, começarão a machucar-se um ao outro... Se quiserem que o amor entre vocês perdure...


Voem juntos...


Mas jamais amarrados.


Felicidades!

Autor:Desconhecido 

O amor a si mesmo


Aprendemos desde cedo que amar a si mesmo é uma forma de egoísmo ou egocentrismo.
A grande maioria de nós não conhece o amor verdadeiro, o amor recebido por sermos exatamente o que somos o amor que tem o poder de aquecer nossos corações e nos colocar em contato com nossas almas.
Nascemos e aprendemos uma série de coisas a respeito da vida e muitas vezes nos ensinam coisas a respeito de nós que, somente quando adultos percebemos que grande parte do que aprendemos é reflexo das fantasias e frustrações de nossos pais.
Crescemos pressionados pela necessidade de atender anseios que não são nossos, de cumprir funções e tarefas que não contém nem uma gota sequer de identificação com o que de fato somos ou queremos para nós. Como sobrevivemos a tantos padrões, tantos recalques e frustrações, tanta angústia?
Aprendemos sim a sufocar nossos desejos mais caros, nossos mais belos sonhos, nossas mais raras fantasias, em nome da aceitação, da sobrevivência, da necessidade de sermos aceitos e amados. E assim aprendemos a respirar pouco, a não exteriorizar nossos desejos, a não nos amar de fato.
Todos possuímos marcas profundas em nossos corações produzidas pelo desamor e pela falta. Até o dia que tudo em nós começa a adoecer. Nossos olhos perdem o brilho e nossa vontade se enfraquece. Como amar a si mesmo? Como faço isso?
Amar a si mesmo é como uma viagem de aventuras, de descobertas, pelo menos deveria ser. É uma tarefa dolorosa muitas vezes, pois nesse percurso quase sempre nos deparamos com todos os limites que impusemos a nós, por não acreditarmos em nossas capacidades, em nossos verdadeiros potenciais, por termos paralisados de medo de viver e de morrer.
Amar a si mesmo é muito, muito difícil, porque quase sempre esbarramos em estereótipos criados pelo status que, por antigas vozes e olhamos no espelho na tentativa, às vezes desesperada, de entender e quem sabe descobrir alguma qualidade que mereça admiração. Mas muitas vezes encontramos somente o desespero e a tristeza, resultado do vazio que inventaram e chamaram de vida.
A maioria das mulheres aprendeu durante sua história a amar seus filhos, seus maridos, seus pais, a Deus, mas nunca a si mesmas. Muitas mulheres ainda hoje buscam em si a imagem da mulher ideal para que lhes seja permitido o amor. E os homens, assim que nascem aprendem que, para serem honrados como homens devem amar e sustentar suas famílias, seus pais e seus trabalhos.
Aprenda a amar a si mesmo, não um amor narcisista, mas o amor e o respeito gentil àquilo que você é e ao Deus que vive aí dentro. Aprenda a ser amoroso consigo a se fazer mais carinho, a permitir fazer o que gosta, a se olhar como um ser sagrado que é. Quando não ama a si mesmo, torna-se um mentiroso com relação ao amor maior.
Não permita que outros te façam sentir menos do que realmente é: um ser sagrado. Aprenda a se amar, sinta a energia que pulsa em torno de si, procure observar suas reações, sentimentos e pensamentos e transforme-os, caso estejam impregnados de desamor. Esqueça tudo o que ouviu a seu respeito e construa uma opinião própria, agora baseada na consciência, no auto-conhecimento e na auto percepção. Comece o dia agradecendo quem é, o que conseguiu com seus esforços. E se ainda não se sente como gostaria, pare neste exato momento de focar sua energia naquilo que não conseguiu na falta, nos buracos que a vida deixou pela ausência absoluta de amor e consciência.
Olhe sem medo para o que deseja ser e fazer, e planeje a forma que deseja construir de fato a sua felicidade. Você já se condenou demais, pare já de se machucar, auto-punir, culpar. Quando você se olha e enxerga além de seu corpo físico, consegue entender que todo Universo é feito da mesma energia e que fazemos parte desse Todo, o auto-respeito e o amor próprio começam a brotar como uma plantinha pequena e delicada dentro de seu coração.
Compre uma imensa tela e comece a pintar a sua nova história que começará a ser criada quando você decidir arregaçar as mangas e começar a trabalhar na construção de uma nova realidade. Você só precisa acreditar que tem esse poder e se permitir, por amar a si mesmo, uma vida repleta de paz, amor, saúde e prosperidade.
Ame-se e seja quem realmente é!
(Retirado de um texto de Helena Martins Daniel)

segunda-feira, 21 de março de 2011

A Libélula.

  • Num lugar muito bonito, onde havia árvores, flores e um lindo lago...
    Certo dia surgiu um casulo...
    E quando ele se rompeu, de dentro saiu voando uma linda libélula.
    E ela ficou tão encantada com o lugar, que voou por cada pedacinho...

    Brincou nas flores, nas árvores, no lago, nas nuvens...
    E quando ela já tinha conhecido tudo...no alto de uma colina, avistou uma casa...
    A casa do homem... e a libélula havia de conhecer a casa do homem... e foi voando pra lá....
    E então, a libélula entrou por uma janela, justo a janela da cozinha...
    E nesse dia, uma grande festa era preparada
    Um homem com um chapéu branco... grande... dava ordens para os criados...
    Mas a libélula não se preocupou com isso, brincou entre os cristais, se viu na bandeja de prata, explorou cada pedacinho daquele novo mundo...
    Quando de repente, ela viu sobre a mesa... uma tigela cheia de nuvens!!!
    E a libélula não resistiu, ela tinha adorado brincar nas nuvens... e mergulhou....
    Mas quando ela mergulhou... ahhhhhhhh... aquilo não eram nuvens, e ela foi ficando toda grudada, e quanto mais ela se mexia tentando escapar... ahhhhhh... mais ela afundava....
    E a libélula então começou a rezar, fazia promessas e dizia que se conseguisse sair dali, dedicaria o resto de seus dias a ajudar os insetos voadores... e ela rezava e pedia...
    Até que o chefe da cozinha começou a ouvir um barulhinho, e ele não sabia que era a libélula rezando e quando olhou na tigela de claras em neve... arghhhh um inseto!!!
    E ele pegou a libélula e a atirou pela janela...
    A libélula então, se arrastou para um pedacinho de grama, e sob o sol começou a se limpar... e quando ela se viu liberta... ahhhhh ela estava tão cansada que se virou pra Deus e disse:
    - Eu prometi dedicar o resto de minha vida a ajudar os outros insetos voadores, mas agora eu estou tão cansada, que prometo cumprir minha promessa a partir de amanhã...
    E a libélula adormeceu...
    Mas o que ela não sabia, e você também não sabe, é que as libélulas vivem apenas um dia...
    E naquele pedacinho de grama, a libélula adormeceu, e não mais acordou....

    Moral da história... não deixe para amanhã o que você pode fazer hoje.

  • Autor:Desconhecido 

  • UM AMOR ESPECIAL
    Quando Jéssica veio ao mundo, trazia a cabeça amassada e os traços deformados, devido ao parto difícil vivido por sua mãe.
    Todos a olhavam e faziam careta, dizendo que ela se parecia com um jogador de futebol americano espancado.
    Todos tinham a mesma reação, menos a sua avó. Quando a viu, a tomou nos braços, e seus olhos brilharam. Olhou para aquele bebê, sua primeira netinha e, emocionada, falou: "linda."
    No transcorrer do desenvolvimento daquela sua primeira netinha, ela estaria sempre presente. E um amor mútuo, profundo, passou a ser compartilhado.
    Quando a avó recebeu o diagnóstico, anos depois, de mal de alzheimer, toda a família se tornou especialista no assunto. Parecia que, aos poucos, ela ia se despedindo. Ou eles a estavam perdendo.
    Começou a falar em fragmentos. Depois, o número de palavras foi ficando sempre menor, até não dizer mais nada.
    Uma semana antes de morrer, seu corpo perdeu todas as funções vitais e ela foi removida, a conselho médico, para uma clínica de doentes terminais.
    Jéssica insistiu para ir vê-la e seus pais a levaram. Ela entrou no quarto onde a avó nana estava e a viu sentada em uma enorme poltrona, ao lado da cama.
    O corpo estava encurvado, os olhos fechados e a boca aberta, mole. A morfina a mantinha adormecida.
    Lentamente, Jéssica se sentou à sua frente. Tomou a sua mão esquerda e a segurou. Afastou daquele rosto amado uma mecha de cabelos brancos e ficou ali, sentada, sem se mover, incapaz de dizer coisa alguma.
    Desejava falar, mas a tristeza que a dominava era tamanha, que não a conseguia controlar. Então, aconteceu...
    A mão da avó foi se fechando em torno da mão da neta, apertando mais e mais. O que parecia ser um pequeno gemido se transformou em um som, e de sua boca saiu uma palavra: "Jéssica."
    A garota tremeu. O seu nome. A avó tinha 4 filhos, 2 genros, uma nora e seis netos. Como ela sabia que era ela?
    Naquele momento, a impressão que Jéssica teve foi que um filme era exibido em sua cabeça. Viu e reviu sua avó nos 14 recitais de dança em que ela se apresentou.
    Viu-a sapateando na cozinha, com ela. Brincando com os netos, enquanto os demais adultos faziam a ceia na sala grande.
    Viu-a, sentada ao seu lado, no natal, admirando a árvore decorada com enfeites luminosos.
    Então Jéssica olhou para ela, ali, e vendo em que se transformara aquela mulher, chorou.
    Deu-se conta que ela não assistiria, no corpo, ao seu último recital de dança, nem voltaria a torcer com ela pelo seu time de futebol.
    Nunca mais poderia se sentar a seu lado, para admirar a árvore de natal. Não a veria toda arrumada para o baile de sua formatura, ao final daquele ano.
    Não estaria presente no seu casamento, nem quando seu primeiro filho nascesse.
    As lágrimas corriam abundantes pelas suas faces. Acima de tudo, chorava porque finalmente compreendia como a avó havia se sentido no dia em que ela nascera.
    A avó olhara através da sua aparência, enxergara lá dentro e vira uma vida.
    Então, lentamente, Jéssica soltou a mão da avó e enxugou as lágrimas que molhavam o seu rosto. Ficou de pé, inclinou-se para a frente e a beijou.
    Num sussurro, disse para a avó:
    "você está linda."

    ***


    Se desejas ensinar a teu filho o que é o amor, demonstra-o.

    Não lhe negues a carícia, a atenção, a palavra.
    O que faças ou digas é hoje a semeadura farta de bênçãos que o mundo colherá, no transcurso dos anos dos teus rebentos.
    E o mundo te agradecerá, por teres sido alguém que entregou ao mundo um ser que saiba amar, de forma incondicional e irrestrita.

    Autor:Desconhecido

    sexta-feira, 18 de março de 2011


  • Guarde isso no seu coração

    Não espere o vento soprar na sua direção, nem corra atrás do vento.

    A vida está dentro de você e viver este dia é o melhor que você pode fazer. Não deixe alguém esperando pela sua palavra.

    Abra o seu coração e olhe para a dor da humanidade. Do seu lado pode estar alguém que sofre em silêncio.

    Não se feche nem retenha as coisas boas. Solte, libere a sua melhor parte. Há muitas mãos estendidas, Há muitos rostos chorando, Há muitas vidas precisando de você. Há dor no mundo! Há fome! Há luta!

    Há dor sobretudo NA ALMA das pessoas. Você pode, se você acha que pode. Faça algo neste dia. . .

    Pode ser que amanhã a sua palavra fique presa na garganta porque a morte se sobrepõe a vida.

    Não retenha a sua fidelidade, O seu gesto de amor, A sua solidariedade, A sua amizade,
    O seu melhor sentimento.

    Não sabemos o que nos espera no próximo minuto. Uma existência pode se esvair num segundo. Faça a sua parte no mundo. Não silencie, não se omita.


    Pode ter certeza. Algum coração neste momento bate por você, Uma alma ferida precisa das suas palavras, Um amigo espera seu gesto, Um faminto espera o pão, um doente a cura, Alguém que você nem conhece deseja Intensamente estar vivo e no seu lugar.


    Deus habita no meio daquele Que tem o maior sentimento do universo: O AMOR !!! Ama teu próximo - como a ti mesmo. 

  • Dulce Regina Breim

    quinta-feira, 17 de março de 2011

    Flores do pó
     


  • Com a vida apressada, angustiada, tão absorta em pensamentos pequenos, sem entender a dor disfarçada em mal humor, pouso os olhos no menino, ali, dormindo.

    No meio da rua, entre carros, passantes, cachorros e passarinhos destoantes, com as mãozinhas sobre a cama de papelão, agarradinho, inocente, no corpo do irmão. A mãe sofrida, sentada no sujo chão, tentando esconder a vergonha e a fome, tendo à frente o pai, derrotado enquanto homem.

    A dor oprimida no peito, sem conseguir engolir, ver assim alguém tão só, uma família - flores do pó. Ah, a cruz! Preguem-me na cruz. Quero morrer por eles, morrer por mim, inerte, covarde, torpe!

    Nada a fazer, senão sofrer? Não tem remédio, senão chorar?

    Menino dormindo, como o meu, como os nossos, sonha sonhos de criança, com luzes e festa, com brinquedos e paz, sorvete, banho, banheiro. Alegria o ano inteiro. Perdeu o endereço do céu, mas espera Papai Noel.


    Aquele pai e aquela mãe, sem teto ou dignidade, não sabem da missa a metade. Não choram, apenas pedem, que a sorte mude e os ventos tragam a esperança e o sorriso do menino, que dorme ali no chão, tranqüilo, ao relento, desprotegido.


    A leoa de dentes arrancados, o guerreiro sem escudo, sem lança, sem conseguir defender sua criança, olhar vazio, de alma apagada, sem ter mais nada. Nada a oferecer, senão seu corpo. Nada a pedir, senão o pão.


    E eu, e você, o que fazemos?


    Vamos embora, com a consciência confortada de que nada podemos fazer, por não termos o poder.

    Qual nada! Eu posso. Você pode. Mas é difícil, é cômodo. Você tem lar. Eu tenho pão. Eles é que não.

  • Autor:Desconhecido 

  • quarta-feira, 16 de março de 2011

    Definição de saudade

     

     

    Médico cancerologista, já calejado com longos 29 anos de atuação profissional, com toda vivência e experiência que o exercício da medicina nos traz, posso afirmar que cresci e me modifiquei com os dramas vivenciados pelos meus pacientes.
    Dizem que a dor é quem ensina a gemer.
    Não conhecemos nossa verdadeira dimensão, até que, pegos pela adversidade, descobrimos que somos capazes de ir muito mais além.
    Descobrimos uma força mágica que nos ergue, nos anima, e não raro, nos descobrimos confortando aqueles que vieram para nos confortar.
    Um dia, um anjo passou por mim…
    Meu anjo veio na forma de uma criança já com 11 anos, calejada por 2 longos anos de tratamentos nos mais diversos, hospitais, exames, manipulações, injeções, e todos os desconfortos trazidos pelos programas de quimioterapias e radioterapia.
    Um dia, cheguei ao hospital de manhã cedinho e encontrei meu anjo sozinho no quarto. Perguntei pela mãe. E comecei a ouvir uma resposta que ainda hoje não consigo contar sem vivenciar profunda emoção.
    Meu anjo respondeu:
    - Tio, disse-me ela, às vezes minha mãe sai do quarto para chorar escondida nos corredores. Quando eu morrer, acho que ela vai ficar com muita saudade de mim. Mas eu não tenho medo de morrer, tio. Eu não nasci para esta vida!
    Pensando no que a morte representava para crianças, que assistem seus heróis morrerem e ressuscitarem nos seriados e filmes, indaguei:
    - E o que morte representa para você, minha querida?
    - Olha tio, quando a gente é pequena, às vezes, vamos dormir na cama do nosso pai e no outro dia acordamos no nosso quarto, em nossa própria cama não é?
    (Lembrei de minhas filhas, na época de crianças de 6 e 2 anos, que costumavam dormir no meu quarto e após dormirem eu procedia exatamente assim.)
    - É isso mesmo, e então?
    - Vou explicar o que acontece, continuou ela: Quando nós dormimos, nosso pai vem e nos leva nos braços para o nosso quarto, para nossa cama, não é?
    - É isso mesmo querida, você é muito esperta!
    - Olha tio, eu não nasci para esta vida! Um dia eu vou dormir e o meu Pai vem me buscar. Vou acordar na casa Dele, na minha vida verdadeira!
    Fiquei boquiaberto, não sabia o que dizer. Chocado com o pensamento deste anjinho, com a maturidade que o sofrimento acelerou, com a visão e grande espiritualidade desta criança, fiquei parado, sem ação.
    - E minha mãe vai ficar com muitas saudades minha, emendou ela.
    Emocionado, travado na garganta, contendo uma lágrima e um soluço, perguntei ao meu anjo:
    - E o que a saudade significa para você, minha querida?
    - Não sabe não tio? Saudade é o amor que fica!
    Hoje, aos 53 anos de idade, desafio qualquer um dar uma definição melhor, mais direta e mais simples para a palavra saudade: é o amor que fica! 

    Artigo do Dr. Rogério Brandão (Médico oncologista clínico)

    Conquiste


    Sucesso é quando as crianças sorriem para você e o cachorro abana o rabo quando você chega.
    Vitória é quando seus filhos e amigos têm orgulho de você.
    Êxito é quando você acorda e o dia não pesa em seus ombros.
    A única conquista que vale a pena é ser amigo da sua consciência.
    Por isso é tão importante conquistar a admiração do seu espelho e do seu travesseiro.
    Eles são as principais testemunhas das suas batalhas para ser um vencedor.
    Quando o seu espelho sorri para você, mesmo que as coisas não estejam dando certo, é sinal de que você está percorrendo o caminho correto.
    Mas se ele “fecha a cara”, mesmo quando o vento sopra favorável, é um indício de que o caminho não é este.
    Quando o travesseiro não o recebe amorosamente e reage como um companheiro magoado, está na hora de se perguntar se você está respeitando as suas verdades.
    Por outro lado, quando você está arrasado porque as coisas não estão correndo bem e não lhe restam alternativas, mas o seu travesseiro é bondoso com você, compreende sua apreensão e o estimula, fique tranqüilo, é sinal que você está trilhando o caminho certo…
    Bom mesmo é quando você chega em casa curtindo as vitórias e recebe um sorriso cúmplice do seu espelho e, na hora de se deitar, seu travesseiro lhe faz um carinho amigo.
    Nesse momento, você sabe que é mais do que um vencedor.
    Não desperdice sua vida procurando a aprovação dos outros.
    O importante é estar de bem com você mesmo!
    Autor:Desconhecido

    Apenas 10% da vida estão relacionados com o que se passa com você...

     


  • Existe um princípio que diz que 10% da vida estão relacionados com o que se passa com você, os outros 90% da vida estão relacionados com a forma como você reage ao que se passa com você. O que isto quer dizer?

    Realmente, nós não temos controle sobre 10% do que nos acontece.
    Não podemos evitar que o carro enguice, que o avião atrase, que o semáforo fique no vermelho. Mas, você é quem determinará os outros 90%. Como? Com sua reação.

    Exemplo: você está tomando o café da manhã. Sua filha, ao pegar a xícara, deixa o café cair na sua camisa branca de trabalho. Você não tem controle sobre isto, o que acontecerá em seguida será determinado pela sua reação.


    Então, você se irrita. Repreende a menina e ela começa a chorar. Aí é grosseiro com a mulher porque ela colocou a xícara na beirada da mesa. E acontece uma batalha verbal! Contrariado você vai mudar de camisa. Quando volta percebeu que a filha acabou perdendo o ônibus para a escola. A mulher vai para o trabalho, também contrariada.


    Você tem de levar a filha pra escola. Como está atrasado, dirige em alta velocidade e é multado. Chegam, filha entra, sem se despedir. Ao chegar atrasado no escritório, você percebe que esqueceu a pasta. Definitivamente o dia começou mal!


    Por quê? Por causa de sua reação ao que aconteceu no café da manhã. Pense: por que seu dia foi péssimo?


    A) por causa do café?

    B) por causa de sua filha?
    C) por causa da sua mulher?
    D) por causa da multa?
    E) por sua causa?

    A resposta correta é a letra E – a última opção: foi por sua causa!


    Você não teve controle sobre o que aconteceu, pelo menos reaja de um jeito diferente. Você diz à sua filha: "Está bem, você só precisa ter mais cuidado". Depois de pegar outra camisa e a pasta você olha pela janela e vê a menina pegando o ônibus. Dá um sorriso e ela retribui, dando um tchau!

    Notou a diferença?

    Duas situações iguais, que terminam muito diferente. Por quê? Porque os outros 90% são determinados por sua reação.

    Por isso pense: Não deixe que os comentários negativos te afetem.
    Não arruíne o seu dia! Use esse princípio e você vai se surpreender com os resultados! Isso pode mudar a sua vida!


    Autor:Stephen Covey